Visualizando uma declaração de amor a terra
Há pouco tempo me dei conta que eu
tenho mania de ver figuras em algumas coisas: sombras, chão, arvores,
mapas, nuvens, na lua e até em chantilly. Aí me lembrei de quando era
adolescente na sala de aula sentava numa das primeiras carteiras e vi um
rosto feminino de perfil no chão, o desenhei...fiquei tão fascinada com
aquilo que resolvi colocar o desenho como capa de um singelo livro
poesia que consegui publicar quando eu tinha 18 anos. Segue a imagem da
capa do livro e quem sabe um dia possa publicar alguma coisa que
escrevia naquela época e contar melhor essa historia...
Mas
tudo isso é pra dizer um pouco mais sobre a minha intuição de que devia
plantar e plantar naquele gramado da casa nova. Peguei a enxada e lá
fui arrancar uma parte dele. Difícil é arrancar grama velha, é uma trama
tão profunda na terra que parece que até fica impermeável a água. Num
momento me parecia que se formava o desenho de um coração, decidi
melhorá-lo pra ser um coração mesmo e plantar ali flores, uma que nasce
bem rápido e tenho quase quilos dela, cravo da Índia ou tagetes. E essa é
minha declaração de amor a terra!! Vejam!!
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